segunda-feira, 25 de abril de 2011

No Paraná


Coxa faz 'barba, cabelo e bigode', vence o Furacão e é bicampeão no Paraná


Felipe Gabriel/Lancepress
Jogadores do Coritiba comemoram a resultado sobre o Atlético-PR
O dia 24 de abril de 2011 ficará marcado na memória do torcedor coxa-branca. Isto porque, em um dos Domingos de Páscoa mais doces de sua história, o Coritiba bateu o Atlético-PR por 3 a 0 em plena Arena da Baixada, chegou a 21 vitórias consecutivas, igualando o recorde do Palmeiras de 96, e, de quebra, levantou o caneco do Estadual com uma rodada de antecedência.

E o crédito para todos esses feitos pode ser dado ao atacante Bill. Artilheiro do time no Campeonato Paranaense ao lado de Davi, ele fez dois dos três gols, ambos no momento em que a sua equipe mais sofria com a pressão dos donos da casa. Leonardo fechou a boa vitória.

Com o triunfo, o time do técnico Marcelo Oliveira chegou aos 30 pontos na tabela de classificação, abrindo oito de vantagem para o próprio Furacão, vice-líder. Na última rodada, os clubes cumprem tabela. O Coxa recebe o Cianorte, enquanto o Atlético visita o Rio Branco.

O Jogo

O clássico começou muito quente na Arena da Baixada. Motivados em impedir a festa do rival e embalados pela goleada aplicada sobre o Bahia no meio de semana, os atleticanos entraram com tudo. Logo a um minuto, Paulo Baier arriscou da entrada da área e assustou o goleiro Edson Bastos.

Porém, o início eletrizante acabou prejudicando os donos da casa. Em lance isolado, aos oito minutos, Manoel foi afobado, tentou proteger a bola, mas acabou acertando uma cotovelada no rosto de Bill. Cartão vermelho para o defensor.

Quando todos pensavam que o Furacão iria diminuir o ritmo, a necessidade da vitória falou mais alto. Os rubro-negros chegaram com perigo em pelo menos mais duas oportunidades. Primeio, Baier cobrou falta com perigo. Depois, Branquinho perdeu bom lance dentro da área. Enquanto isso, o Coxa ameaçava em contra-ataques perigosos com Marcos Aurélio e Davi.

Só que a vantagem de ter um jogador a mais começou a pesar para o lado coxa-branca. Aos 30, Marcos Aurélio serviu Bill, que tirou do goleiro, mas a zaga tirou em cima da linha. Na cobrança de escanteio, no entanto, não teve jeito. Pereira cabeceou para linda defesa de Renan Rocha. Mas o esforço do arqueiro não valeu a pena, pois Bill, no rebote, empurrou para as redes.

Após abrir o placar e podendo levar o empate para ser campeão, o Coxa continuou no mesmo ritmo, ameaçando apenas nos contra-atques. Para fechar ainda mais o time, o técnico Marcelo Oliveira colocou Tcheco no lugar de Marcos Aurélio. Para melhorar ainda mais, os alviverdes foram presenteados antes do intervalo.

Suportando a pressão do Atlético, o Coritiba saiu em contra-ataque e Bill, de longe, acertou belo chute, pegando Renan Rocha adiantado, marcando o seu 12º gol no Campeonato Paranaense e deixando o Coxa muito perto do título.

Na volta para a segunda etapa, mais do mesmo. O Atlético rodava a bola na intermediária do adversário, mas não conseguia ser incisivo. Enquanto isso, o Coritiba era quase letal em seus contra-ataques. Em um lance talvez mais fácil que os dois em que balançou as redes, Bill perdeu embaixo da trave, aos 14 minutos.

Na resposta, Adailton e Paulo Baier ameaçaram o gol de Édson Bastos, mas não conseguiram marcar. Após os lances, os times diminuíram o ritmo eletrizante e pouco fizeram, sem criar grandes chances. A última boa chegada foi o terceiro tento, que lavou a alma coxa-branca. Leonardo recebeu na frente e, com belo toque, encobriu Renan Rocha para fechar a vitória.

Assim, a torcida da casa foi deixando o estádio em meio aos cantos de 'Tá chegando a hora' dos alviverdes até o apito final de Evandro Rogério Roman, selando a festa do clube, que vai durar até tarde no estádio Couto Pereira, abarrotado mesmo.

FICHA TÉCNICA - ATLÉTICO-PR 0 X 3 CORITIBA

Local:
 Arena da Baixada, em Curitiba (PR) 
Data: 24 de abril de 2011, domingo 
Horário: 16 horas (de Brasília) 
Árbitro: Evandro Rogério Roman 
Assistentes: Gilson Bento Coutinho e José Amilton Pontarol 
Público: 17.501 pagantes 
Cartões Amarelos: Rafael Santos (Atlético-PR); Jonas, Léo Gago, Leandro Donizete e Lucas Mendes (Coritiba) 
Cartão Vermelho: Manoel (Atlético-PR) 
Gols: CORITIBA: Bill, aos 31 e aos 46 minutos do primeiro tempo, e Leonardo, aos 44 minutos do segundo tempo 

ATLÉTICO-PR:
 Renan Rocha; Deivid, Manoel, Rafael Santos e Paulinho; Fransérgio, Robston (Madson), Paulo Baier e Branquinho (Genison); Guerrón (Lucas) e Adaílton 
Técnico: Adilson Batista

CORITIBA:
 Edson Bastos; Jonas, Pereira, Émerson e Lucas Mendes; Leandro Donizete (William), Léo Gago (Leonardo), Davi, Marcos Aurélio (Tcheco) e Rafinha; Bill 
Técnico: Marcelo Oliveira

No Rio de Janeiro


Flamengo bate Fluminense nos pênaltis e poderá ser campeão antecipado

Após o empate por 1 a 1 no tempo normal, o Flamengo levou a melhor na disputa dos pênaltis, por 5 a 4, e vai decidir a Taça Rio, além da possibilidade de ser campeão antecipado no próximo domingo, contra o Vasco. O resultado foi conquistado depois dos rubro-negros saírem atrás no placar e conseguirem a igualdade com o meia Thiago Neves.

Nas cobranças de pênalti, brilhou a estrela do goleiro Felipe, que defendeu a penalidade cobrada por Tartá. Logo após, o jovem Diego Maurício fez, para colocar os rubro-negros em mais uma final.

No entanto, antes de pensar no Vasco, o Flamengo decidirá seu futuro na Copa do Brasil no meio de semana, quando vai encarar o Horizonte-CE, no Ceará. Já o Fluminense dá adeus ao Campeonato Carioca e volta sua atenção para a Libertadores, pois vai enfrentar o Libertad-PAR pelas oitavas de final do torneio continental.

O jogo - Sob chuva, o clássico começou com as duas equipes buscando sair para o ataque sem abrir muito a defesa. Com isso, a bola ficou muito entre as duas intermediárias. A primeira boa chance de gol aconteceu aos quatro minutos. O volante Diguinho fez boa jogada individual pelo meio, tocou para Rafael Moura do lado direito da área. O atacante viu a chegada do goleiro Felipe e cruzou para Fred. No entanto, o atacante tricolor, pressionado por dois zagueiros, cabeceou por cima do travessão rubro-negro.

Três minutos depois, Rafael Moura foi lançado e ficou de frente para Felipe. O atacante tricolor caiu após passar pelo goleiro, mas o árbitro marcou simulação e deu cartão amarelo para o jogador. No lance que originou o ataque, o lateral direito Leonardo Moura lesionou o joelho e teve que ser substituído por Galhardo.

Aos 12 minutos, os refletores do Engenhão apagaram e o árbitro parou o clássico. Após dez minutos, as luzes começaram a voltar e a partida foi reiniciada. No entanto, pouco depois do reinício, os goleiros reclamaram e novamente o jogo foi paralisado até que os refletores acendessem por completo.

Depois da partida voltar, o Fluminense seguiu melhor em campo e quase abriu o placar aos 16 minutos. Rafael Moura arriscou de fora da área. A bola bateu na zaga e Felipe defendeu no susto, em dois tempos. No entanto, não demorou muito e os tricolores fizeram o primeiro no Engenhão. Após falta cobrada na área aos 21, Gum subiu mais que a zaga e cabeceou. O atacante Rafael Moura estava no meio do caminho, em impedimento, e desviou para a rede.

Após o revés, o Flamengo tentou equilibrar o jogo, mas o que se viu foi uma série de divididas ríspidas. Quem voltou a assustar foi o Fluminense, aos 29 minutos. Fred recebeu dentro da área, girou e chutou. O goleiro Felipe espalmou para a frente da área e a zaga tirou o perigo.

Somente aos 34 minutos, o Flamengo conseguiu criar uma chance de real perigo. Diego Maurício foi lançado na área e chutou cruzado. O goleiro Ricardo Berna se esticou e tocou na bola. O zagueiro Edinho chegou antes de Wanderley e colocou para escanteio, salvando o Tricolor de sofrer o empate.

O lance fez com que o Fluminense diminuísse o ritmo e partisse para o ataque com mais calma. O Flamengo tentava criar boas chances, mas parava na boa marcação tricolor. Com isso, a partida ficou em um ritmo mais lento até o intervalo.

Na volta para o segundo tempo, o Fluminense dominou as ações e logo com dois minutos quase ampliou. Fred cobrou falta, Felipe espalmou, Mariano pegou o rebote e finalizou para nova defesa do goleiro rubro-negro.

O lance fez com que o Flamengo buscasse o equilíbrio da partida. No entanto, o Fluminense era melhor e conseguiu criar nova chance aos 11 minutos. Após Mariano ganhar a dividida de Wellinton, a bola sobrou para Fred, na pequena área. O atacante chutou muito cruzado e a bola foi pela linha de fundo.

A resposta rubro-negra veio três minutos depois. Thiago Neves foi lançado na área, mas na hora de finalizar a bola caiu em seu pé ruim, chutando pela linha de fundo. Depois da oportunidade, o Flamengo conseguiu equilibrar a partida e passou a frequentar mais o campo de ataque tricolor.

Em pouco tempo o Flamengo chegou ao empate no Engenhão. Aos 21 minutos, a bola foi levantada na área tricolor e Thiago Neves se antecipou a Valencia para cabeceou sem chance para Ricardo Berna.

O gol incendiou o Flamengo, que permaneceu melhor em campo e quase conseguiu a virada aos 25 minutos. Diego Maurício fez boa jogada individual pela esquerda. No entanto, em vez de cruzar, o atacante rubro-negro tentou finalizar e acabou colocando nas mãos de Ricardo Berna para o desespero dos flamenguistas.

Quando o Flamengo era melhor em campo, foi o Fluminense que desperdiçou ótima chance aos 36 minutos. Após contra-ataque rápido, a bola foi lançada para Marquinho. O meia ficou de frente para Felipe, mas chutou por cima do gol rubro-negro. Nos minutos finais, o Fluminense foi quem pressionou, mas o confronto foi para a decisão de pênaltis.

Nas penalidades, Fred abriu a série fazendo o seu. Na sequência, Renato Abreu e Ricardo Berna defendeu. O meia Souza bateu por cima do gol de Felipe. Logo depois, foi a vez de Deivid fazer o primeiro dos rubro-negros. Na terceira cobrança, Edinho colocou no ângulo sem defesa para o goleiro. O jovem Galhardo deixou tudo igual com boa batida no canto. O argentino Conca botou o Fluminense novamente na frente. Seu compatriota Bottinalli também fez o seu e igualou a contagem. Na quinta série, Araújo cobrou no canto, mas Felipe defendeu. No entanto, Thiago Neves bateu e Ricardo Berna se esticou para impedir o fim.

Nas cobranças alternadas, o zagueiro Gum colocou com categoria deslocando Felipe. O também zagueiro David também bateu com categoria e igualou o marcador novamente. O atacante Tartá cobrou e Felipe, de novo, acertou o canto para defender e deixar o Flamengo na frente. Para definir, o jovem Diego Maurício bateu no ângulo e colocou os rubro-negros na final.

FICHA TÉCNICA 
FLUMINENSE 1 (4) X 1 (5) FLAMENGO
Local:  estádio Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 24 de abril de 2011, domingo
Horário: 16 horas 
Árbitro: Péricles Bassol 
Assistentes: Jackson Massarra e Wagner Santos 
Cartões amarelos: Rafael Moura, Mariano, Julio Cesar, Marquinho e Fred (Fluminense); Galhardo, Thiago Neves, Rodrigo Alvim e Willians (Flamengo) 
GOLS 
FLUMINENSE: Rafael Moura, aos 21 min do primeiro tempo 
FLAMENGO: Thiago Neves, aos 21min do segundo tempo
FLUMINENSE: Ricardo Berna; Mariano, Gum, Edinho e Júlio César (Souza); Valencia, Diguinho, Marquinho (Araújo) e Conca; Rafael Moura (Tartá) e Fred 
Técnico: Enderson Moreira
FLAMENGO: Felipe; Leonardo Moura (Galhardo), Welinton, David e Rodrigo Alvim; Fernando (Bottinelli), Willians, Renato Abreu e Thiago Neves; Diego Maurício e Wanderley (Deivid) 
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Éder Luís marca o único gol da partida, que coloca o Vasco na decisão da Taça Rio

Time agora pegará o Flamengo na final.

O Vasco derrotou o Olaria por 1 a 0 em partida disputada na noite deste sábado no Engenhão e garantiu sua presença na final da Taça Rio, título que o clube de São Januário não conquista desde 2004. Agora o time vai esperar o ganhador do confronto entre Flamengo e Fluminense que jogam neste domingo pela outra semifinal da competição. O único gol da partida foi marcado por Éder Luís no primeiro tempo.

A equipe cruz-maltina encontrou muita dificuldades para superar o modesto mas bem organizado time do Olaria. A equipe dirigida por Ricardo Gomes cometeu muitos erros e acabou irritando a grande torcida que compareceu para festejar uma vitória fácil, levando muitos sustos com as incursões da equipe da rua Bariri. Para tornar mais dramática a classificação, Bernardo ainda perdeu um pênalti no segundo tempo.

O jogo - A partida começou com os dois times se estudando em campo e o primeiro bom momento foi do Olaria. Renan Silva fez ótimo lançamento para Felipe aos três minutos e o atacante bateu forte para boa defesa de Fernando Prass. A resposta do Vasco veio numa arrancada de Éder Luís que entrou na cruzou para Alecsandro mas a bola bateu na zaga da equipe bariri.

O time do Olaria tocava a bola com consciência tentando esfriar o adversário ao mesmo tempo em que tentava se aproximar da área cruzmaltina onde o zagueiro Dedé mostrava muito nervosismo, errando muitos passes.

No Vasco, Éder Luís era a melhor opção se deslocando pelos dois lados do campo. Aos 14 minutos, Felipe se livrou com facilidade de um adversário e chutou mas a bola bateu na zaga e facilitou a defesa do goleiro Henrique. Aos 18 minutos, Diego Souza chegou a colocar a bola nas redes mas o lance foi anulado pela posição irregular do jogador vascaíno.

Depois da parada técnica, o Vasco assumiu completamente o controle da partida. O Olaria tentava sair com velocidade mas já encontrava uma dura marcação por parte dos jogadores cruzamaltino e era obrigado a retardar as jogadas. Felipe passou a se sobrassair com dribles e bons passes mas seus companheiros não conseguiam aproveitar os lançamentos e eram facilmente dominados pelos zagueiros adversários.

Aos 29 minutos, o Olaria organizou uma boa jogada pela esquerda mas o passe de Victor que buscava Valdir na área acabou bloqueado pela zaga. Insatisfeita, a torcida vascaína passou a perseguir Allan, volante improvisado na lateral, vaiado toda vez que entrava em ação. No minuto seguinte, o Olaria chegou novamente com perigo e o goleiro Fernando Prass teve que mergulhar para evitar que a bola chegasse ao atacante que estava livre.

Aos 35 minutos, a torcida vascaína tomou grande susto quando o atacante Felipe arriscou de fora da área e a bola se chocou com o travessão. Aos 37 minutos, o Vasco abriu o marcador. O Olaria perdeu a bola na intermediária e Fellipe Bastos lançou Éder Luís na corrida. O atacante chegou antes dos zagueiros, driblou o goleiro Henrique e tocou para o fundo das redes.

O Vasco voltou para o segundo tempo com a intenção de não deixar o Olaria sair jogando e antes dos cinco primeiros minutos criou três situações de grande perigo para o gol olariense. Aos dois minutos com Allan e aos quatro e cinco com Alecsandro em lances que obrigaram o goleiro Henrique a aparecer com boas defesas para evitar a marcação do segundo gol.

O time de São Januário continuava impedindo que o Olaria conseguisse se organizar em campo, mantendo Diego Souza, Éder Luís e Alecsandro marcando de perto os zagueiros adversários. Só depois dos dez minutos é que o Olaria conseguiu se desvencilhar da marcaçãol e criar sua primeira oportunidade no segundo tempo quando Valdir chegou atrasado depois de cruzamento na área. Logo depois foi a vez de Fernando Prass se empenhar para defender um chute perigoso de Felipe.

A torcida cruz-maltina pediu a presença de Bernardo mas até a interrupção da partida para o tempo técnico, o treinador Ricardo Gomes não fez qualquer modificação. E só aos 21 minutos é que o Vasco voltou a chutar para o gol do Olaria através de Diego Souza mas a bola passou longe. Aos 24 minutos, o técnico Ricardo Gomes colocou Bernardo mas decidiu tirar Éder Luís o que causou forte reação da torcida que chamou o treinador de burro.

Aos 30 minutos, Bernardo tabelou com Alecsandro, entrou na área e se chocou com o goleiro Henrique. O árbitro marcou pênalti e Bernardo chutou forte, mas a bola bateu no travessão. Nos minutos finais, o Olaria partiu para tentar o empate e o Vasco esqueceu o ataque e se preocupou apenas em segurar o resultado, o que acabou conseguindo para alívio da sua torcida.

Em Pe


Santa Cruz vence Porto por 2x1 e precisa apenas de um empate em casa

Tricolor marcou dois gols em três minutos e perdeu pelo menos mais quatro oportunidades claras de ampliar o placar.


  
Paulo Paiva/Esp. DP/D.A Press.
A impressão era que o Santa Cruz havia liquidado a fatura em apenas três minutos. Duas chegadas ao ataque, dois gols. 2 a 0 inesperado. As chances desperdiçadas no decorrer do primeiro, no entanto, iriam fazer falta. No segundo tempo, a reação do Porto mudou o jogo e, no fim das contas, o gol de Paulista manteve o Gavião vivo na briga por uma vaga na grande final do Campeonato Pernambucano. Ainda que a vitória por 2 a 1 dê ao Tricolor do Arruda uma boa vantagem para a partida de volta. Qualquer empate ou até mesmo derrota por 1 a 0 classifica o Santa.

Na tarde deste domingo, o artilheiro do Pernambucano não teve vez no primeiro tempo. Paulista passou em branco, anulado por Everton Sena. Já os jogadores do Santa Cruz foram obedientes às ordens do chefe. Fidelidade premiada. A escalação teoricamente defensiva foi mera farsa de Zé Teodoro. Apesar de Wesley ser o único homem de criação no meio-campo, o Santa nunca esteve tão ofensivo em um início de partida. Entrou em campo sabendo o que queria. Impetuoso acima de tudo.

Sem o meia Natan, vetado, Everton Sena ganhou a camisa titular. Desde o começo ficou claro que sua função seria seguir de perto os passos de Paulista, repetindo a marcação "carrapato" exercida sobre o craque Lucas no jogo contra o São Paulo. No papel, um esquema recheado de marcadores. Na prática, porém, o Santa não precisou de nenhum meia ou atacante para balançar as redes. O gol de Thiago Mathias nasceu de uma falta cobrada por Wesley. Memo ajeitou de cabeça e o xerifão chutou de primeira no canto de Mondragon. A festa repentina ficou ainda mais surpreendente quando Renatinho marcou o segundo, aos 3 minutos. Esperto, ele aproveitou a falha da zaga adversária e pegou de primeira o rebote. Chute à queima roupa, sem chances de defesa.

Bem postado taticamente, o Santa Cruz ditou o ritmo na primeira etapa. Os lances ofensivos do Porto se resumiram a duas faltas cobradas por Sandro Miguel, ambas de longa distância. Do outro lado, Wesley desperdiçou ótima chance de ampliar. A impressão ao final da primeira etapa era de que a fatura estava praticamente liquidada. Mas Everton Sena, pendurado com um cartão amarelo, foi substituído no intervalo por André Oliveira. Aí o artilheiro Paulista entrou em cena. Aos 15 minutos da etapa final, o Porto já fazia por merecer o primeiro gol. Douglas arrancou pelo meio, dividiu com a zaga coral e a bola sobre nos pés de Paulista, que ampliou para 14 o número de gols da competição, mantendo-se artilheiro isolado.

Cinco minutos depois, por pouco Paulista não empatou. Leandro souza apareceu para salvar em cima da linha o toque por cobertura. A postura ofensiva do Gavião visivelmente incomodou o Santa, que aceitou levar pressão durante praticamente todo o segundo tempo. No final, Zé Teodoro acionou Mário Lúcio e Léo na tentativa de tirar o Santa do sufoco. Aos 29, Memo perdeu boa chance após tabela com Wesley e, aos 46, Gilberto acertou a trave.

Sport faz melhor jogo do ano, vence Timbu por 3 a 1 e decide vaga nos Aflitos

Rubro-negros podem até perder por um gol de diferença no próximo domingo que estará classificado para a final do Campeonato Pernambucano 2011

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
O Sport largou bem na semifinal do hexa contra o Náutico. Na tarde deste domingo, o Leão venceu bem, por 3 x 1, na Ilha do Retiro e poderá perder por até um gol de diferença no jogo de volta, no próximo domingo, nos Aflitos, também às 16h. Os gols leoninos foram marcados por Bruno Mineiro, Marcelinho Paraíba e Ciro - todos com assitência de Carlinho Bala -, enquanto Rogério descontou para o Timbu. Vale lembrar que o gol fora de casa é critério de desempate. Portanto, uma vitória por 2 x 0 classifica o Timbu. Já no caso leonino, fim do jejum. Nos quatro primeiros clássicos do ano, contra alvirrubros e tricolores, eram três derrotas e um empate. A primeira vitória veio num momento crucial do Estadual.

O jogo - O técnico Hélio dos Anjos optou por uma formação mais precavida. A escalação definitiva saiu apenas a 50 minutos do apito inicial, num 4-4-2 receheado de três de volantes, deixando Marcelinho Paraíba como único articulador de jogadas. Dez minutos depois o técnico Roberto Fernandes tmabém divulgou a sua lista. Apesar da semana de treinos fechados, parecia até que ambos haviam combinado. Náutico também no 4-4-2, com três volantes. Os elementos surpresa na cabeça de área foram Tobi e Elicarlos

Com escalações assim era de se esperar um jogo de muita marcação. Os primeiros minutos foram marcados por muitas faltas dos dois lados, reclamação dos dois lados e com o árbitro Cláudio Mercante tentando contemporizar a situação, pedindo calma aos jogadores, embalados no ritmo de duas torcidas ensandecidas. Aos 15 minutos, o primeiro amarelo. Como era de se esperar, devido ao grande número de jogadores pendurados com dois amarelos nos rivais, Ricardo Xavier recebeu o seu terceiro e está fora do jogo de volta. No lance, ele derrubou o volante Daniel Paulista.

Curiosamente, o volangte rubro-negro, com liberdade para encostar no ataque, foi caçado no primeiro tempo. Aos 18, sofreu outra falta, dessa vez por Eduardo Ramos. Na cobrança o meia Marcelinho bateu forte, desviou na barreira, mas Glédson, bem colocado, defendeu firme. Apesar do sistema afotado, a verdade é que o Leão pressionava. O Timbu só exigiu Magrão aos 22, num chute de fora de parea de Heffner, mas Magrão defendeu.

Aos 25, a grande chance do Sport. Daniel Paulista mandou uma bomba de fora da área, no ângulo esquerdo do camisa 1 do Timbu, que se esticou todo para espalmar para escanteio. A blitz continuou e deu resultado, dois minutos depois. Após boa trama de passes pelo lado esquerdo, Bala cruzou e Bruno Mineiro, esperto, escorou para as redes, fazendo a Ilha tremer. Para tentar rearrumar o time, até porque o maestro Eduardo r4amos estava apagadíssimo, Roberto Fernandes tirou Heffner e colocou mais um meia, William. Derley foi deslocado para a ala direita. E foi dele que o Timbu quase chegou ao empate, em um chute cruzado aos 32.

Aos 37, o Alvirrubro teve uma excelente chance numa cobrança de falta frontal, mas Eduardo Ramos chutou na barreira. Nos descontos da primeira etapa, Carlinhos Bala puxou um contra-ataque, dessa vez pelo lado direito. Cruzou novamente de forma certeira. Dessa vez para Marcelinho Paraíba, que finalizou com mjuita categoria, 2x0. No fim do primeiro tempo, os dois clubes saíram reclamando de dois pênaltis não marcados.

No intervalo, uma confusão generalizada da torcida Fanáutico com o Batalhão de Choque. Torcedores que não tinham nada a ver com o episódio ficaram feridos. Sobre o jogo, os dois times voltaram sem mudanças. Apenas orientação. Mas a partida voltou como estava, com o Sport melhor. Aos 2, Bala avançou pela direita e bateu forte. A bola passou raspando a trave.

Deopis disso, mais faltas, mais gritaria em um pouco, em um duelo tenso. Nas disputas de bola, a mesma intensidade. Com o passar do tempo, o Timbu passou exercer uma pressão maior, tentando reduzir a vantagem leonina no confronto. Aos 18, em uma falta pelo lado direito, Airton cruzou com muito perigo, mas a zaga leonina afastou. Aos 20, o troco rubro-negro. Daniel Paulista rolou a bola e Marcelinho Paraíba, na meia lua, bateu com muita força, mas Glédson espalmou.

Aos 33, o goleiro rubro-negro Magrão deu seu show particular em uma defesa espetacular numa finalização com muito efeito de Bruno Meneghel. Logo depois, Hamilton recebeu o cartão amarelo e também está suspenso no próximo clássico.

Aos 35, finalmente o gol timbu. Após muita pressão, Airton cruzou da esquerda e Rogério cabeceou para o chão, firme, fazendo o gol que incendiou de vez o confronto. O tento levantou a torcida timbu, que já parecia abatida com o resultado. O 2 x 1 deixava o Náutico com a chance de jogar por uma vitória simples, por 1 x 0. Deixava, pois, aos 44 minutos, Ciro, que entrara no lugar de Bruno Mineiro, recebeu na entrada da área de Bala, encheu o pé direito e marcou o terceiro gol leonino. O placar spo acabou 3 x 1 porque, nos descontos, Ricardo Xavier acertou a trave de maneira incrível. Elitrizante.

FICHA DO JOGO

Sport 3Magrão; Renato, Igor (Montoya), Alex Bruno e Wellington Saci; Hamilton, Tobi, Daniel Paulista e Marcelinho Paraíba (Jó); Carlinhos Bala e Bruno Mineiro (Ciro). Técnico: Hélio dos Anjos

Náutico 1
Glédson; Heffner (William), Everton Luiz, Walter e Airton; Everton (Jorge Felipe), Derley, Elicarlos (Rogério) e Edurado Ramos; Ricardo Xavier e Bruno Meneghel. Técnico: Roberto Fernandes

Local: Ilha do Retiro. Árbitro: Cláudio Mercante. Assistentes: Elan Vieira e Albert Júnior.Árbitros assistentes: Ricardo Tavares e Gilberto Castro. Gols: Bruno Mineiro, Ciro e Marcelinho Paraíba (S); Rogério (N). Cartões amarelos: Daniel Paulista, Hamilton, Renato e Tobi (S); Ricardo Xavier, Walter e Everton Luiz (N). Público: 23.601 torcedores. Renda: R$ 412.720.

domingo, 17 de abril de 2011

F1

Hamilton venceu o GP da China



O piloto da McLaren vence o GP da China e acaba com a invencibilidade do piloto Sebastian Vettel, que venceu as corridas da Austrália e da Malásia, onde o piloto da Red Bull disse que achou fácio essas corridas, hoje disse ele que foi uma corrida muito difício. foi ultrapassado por Button, e Hamilton, sofreu pressão de Rosberg, mas no final não suportou a pressão de Hamilton e não levou a corrida.
 

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Natação

o nadador César Cielo apresentou o projeto rumo ao ouro de 2016, onde reunirá todos os nadadores brasileiros que irão para essas olimpíadas como o  André Schultz, Leonardo de Deus, Nicholas dos Santos, Henrique Rodrigues, Tales Cerdeira e Vinícius Waked, dando mais qualidade aos treinamentos ficando este de alto nível, colocando mais força ao Brasil para essa olimpíada.

Formula 1

Uma das equipes mais conhecidas da F1 pode dar adeus em 2012 da Ferrari quando se encerra o contrato.

Montezemolo fez críticas aos volantes dos pilotos, comparando-os a um computador cheio de botões, disse que os fãs atuais não entendem mais a Fórmula 1 e que, se o esporte não "devolver algo em relação ao desenvolvimento dos carros", não pretende manter a equipe na categoria.

Governo nega preoculpação com o aeroporto


 
dooh aeroporto mg confins infraero div 619. Foto: Infraero/Divulgação Problemas em aeroportos atrapalham Copa do Mundo de 2014
Foto: Infraero/Divulgação

Luciana Cobucci
Direto de Brasília
Depois de uma reunião fechada na manhã desta sexta-feira, no Ministério do Planejamento, em Brasília, o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, negou que o governo esteja preocupado com o andamento das obras nos aeroportos das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014. Bittencourt defendeu o cronograma de reformas e disse que, na visão do governo, ele está adequado.
O ministro da Aviação Civil - secretaria criada pela presidente Dilma Rousseff - se reuniu por cerca de uma hora com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, o presidente da Infraero, Gustavo Valle, e o ministro do Esporte, Orlando Silva.
A reunião aconteceu no dia seguinte à divulgação de um relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que alertou: dez dos 13 aeroportos das cidades-sede da Copa 2014 não estarão prontos a tempo do mundial.
Apesar disso, Bittencourt negou que o levantamento foi abordado na reunião. "A gente não estava discutindo o relatório do Ipea. Na nossa visão, o cronograma de obras está adequado. Vamos adequar os aeroportos que já existem e também tomar outras medidas para atender à demanda, mas não posso falar quais são ainda porque esta é uma reunião preparatória para as demais", disse.
Estudo do Ipea
Na quinta, o Ipea divulgou uma nota técnica com um levantamento dos aeroportos que devem passar por obras para comportar a quantidade de turistas que a Copa do Mundo em 2014 vai atrair para o Brasil.
Segundo o estudo do instituto, dez dos 13 aeroportos das cidades-sede que precisam ser reformados não ficarão prontos a tempo da Copa 2014. De acordo com o levantamento, as obras nos aeroportos de Manaus (AM), Fortaleza (CE), Brasília (DF), Guarulhos e Campinas (SP), Salvador (BA) e Cuiabá (MT) ainda estão na fase de elaboração dos projetos e, por isso, devem ficar prontos só daqui a 92 meses, período que corresponde a mais de sete anos e meio.
Os terminais de passageiros de Confins (MG) e Porto Alegre (RS) já estão com os projetos prontos e, por isso, terão as obras concluídas mais cedo - ainda assim não será a tempo para a Copa. De acordo com o levantamento, as reformas nesses aeroportos deverão levar 80 meses, ou seis anos e meio, para ficarem prontas.
Dos dez aeroportos em situação crítica, o pior deles é o de Natal, no Rio Grande do Norte. Será necessário construir um novo prédio e, de acordo com dados fornecidos pela Infraero, não há previsão para o fim das obras. Segundo o Ipea, não há tempo hábil para terminar as obras de um novo aeroporto a tempo do Mundial.

Corinthians confirma que estádio não ficará pronto para Copa das Confederações

  Zoom Projeto do estádio do Corinthians, palco paulista para a Copa 2014

As obras do Fielzão, como é chamado o estádio, se erguerá em maio, obra prevista para ter inicio em março, segundo o diretor de marketing Luis Paulo Rosenberg, por isso é que não ficará pronto até a copa das confederações em 2013.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Liga dos campeões

Liga dos Campeões


Barcelona e Manchester United se classificam para as semi-finais da liga dos campeões.

O Barcelona bateo o Shakhtar e o Manchester eliminou o Chelsea.

Veja os gols: